Muitas atrações: a visita ao museu é um mergulho no mundo da bola
Você sabe qual foi a maior goleada em uma partida de futebol no Brasil? Qual foi o maior público em um campeonato no País? Essas e outras perguntas são respondidas no Museu do Futebol, inaugurado no dia 29 de setembro, no Estádio do Pacaembu.
Logo na entrada, os amantes do esporte encontram uma exposição objetos que marcaram a vida do jogador, como d o c u m e n t o s , medalhas, troféus, vídeos da época, a bola que marcou o milésimo gol, em 1969, além de uma estátua de cera em tamanho real, que impressiona os visitantes pela semelhança com o Rei. A mostra sobre Pelé faz parte da sala de exposições temporárias e vai até o dia 14 de dezembro.
“Nós devemos reconhecer o valor desse jogador. Quanto ao museu, é excelente, nem tenho o que dizer”, comentou o aposentado Acris da Silva, 70, que tem o futebol com uma grande paixão e joga no time do Sindicato dos Aposentados de São Paulo.
O museu, um investimento de R$ 32,5 milhões, possui três andares que se dividem em três temas: Emoção, História e Diversão. São 15 salas para os visitantes entrarem na história do esporte, como a sala “Anjos Barroco”, que homenageia 25 grandes jogadores, ídolos de várias gerações, a sala de gols, que relembra grandes goleadas narradas por jornalistas e comentaristas, tanto da TV, como do rádio.
Outras salas que contam a origem do futebol no mundo e no Brasil, os artistas e personalidades da época, as copas do mundo, curiosidades, os grandes movimentos da arte do futebol, entre outras, fazem parte do museu.
Uma parte disputada são as últimas salas, com imagens em terceira dimensão e campos projetados no chão, onde os visitantes jogam com uma bola virtual. Mas o que chama mais a atenção é a área de pênalti. Basta entrar na sala, esperar o sinal e chutar a bola com toda a força. Um goleiro virtual é a barreira, e um sistema digital ainda diz qual foi a velocidade do chute. É para qualquer um se sentir um artilheiro.
Outra parte que encanta os visitantes é a sala de exaltação. Vídeos e sons trazem todos para o ambiente de um grande estádio, com a adrenalina, os gritos da torcida e todas as ‘olas’ possíveis. Achei tudo muito bom no museu, mas gostei mais dos gritos da torcida”, diz o estudante Julio Egidio, 17.
Por fim, os visitantes acompanham uma homenagem ao Estádio do Pacaembu, que desde 1940 foi palco de grandes partidas.
Confira algumas frases que marcaram o futebol e estão estampadas no museu:
“Se macumba ganhasse jogo, o campeonato baiano terminaria empatado”. João Saldanha, técnico de futebol.
“Quem se chama Barcímio Sucupira não pega apelido nunca”. Barcímio Sucupira Junior, ou Sucupira, ídolo nos anos 60 e 70, que jogou no Corinthians e em outros times.
“Os jornais ingleses dizem do nosso futebol textualmente o seguinte: ‘Devia ser proibido jogar tão bonito’. Nelson Rodrigues, escritor e jornalista.
Museu do Futebol
Praça Charles Miller, S/NEstádio do Pacaembu
Horários e Ingressos
Museu: de terça a domingo das 10h às 18h.
Bilheteria e entrada: de terça a domingo das
10h às 17h.
O funcionamento do Museu está sujeito
ao calendário de jogos no Pacaembu.
Ingresso: R$ 6,00
Estudantes com carteirinha e idosos: R$ 3,00
Público não pagante: crianças até 7 anos e
estudantes de escolas públicas municipais
e estaduais mediante visitas agendadas
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